DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E FREQUÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.
Resumo
O Brasil está entre os sete países responsáveis por mais de 90% dos casos de leishmaniose visceral humana (LVH), sendo a região Nordeste a mais endêmica. A LV também afeta cães, que apresentam sintomas debilitantes e podem ser fatais. Os cães, também, são importantes hospedeiros reservatórios desse parasita. No entanto, há carência de dados epidemiológicos sobre LV canina (LVC) no Brasil, principalmente na região nordeste. Portanto, o objetivo desta revisão sistemática foi demonstrar a frequência e a distribuição espacial da LVC nos estados do nordeste do Brasil. Realizamos buscas de manuscritos em nove bases de dados. Foram utilizados os seguintes descritores: leishmaniose visceral canina, nordeste do Brasil, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A análise dos 73 artigos selecionados demonstrou uma frequência de LVC de 4,1% no Nordeste do Brasil, de 1973 a 2022. O estado da Bahia apresentou a maior frequência (43,9%) e o Piauí a menor (1,9%). Esses dados demonstram, pela primeira vez, o caráter endêmico da LVC em toda a região nordeste e o caráter propício dessa região para o seu desenvolvimento. Esses dados também destacam a necessidade de ações governamentais e mais pesquisas por parte da comunidade científica. Como os casos caninos precedem os casos humanos, ações de controle são essenciais para melhorar a saúde humana.
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