Revista Sergipana de Saúde Pública
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<p>A Revista Sergipana de Saúde Pública (RSSP) é um periódico vinculado à Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP), no âmbito da Fundação Estadual de Saúde (FUNESA), de publicação semestral, com difusão técnica e científica de caráter inter e multidisciplinar no campo da Saúde Coletiva, cuja finalidade é publicar trabalhos relevantes para a saúde e suas interfaces. A revista tem acesso aberto, sem custos para submissão ou publicação de artigos, acolhendo submissão de textos durante o ano inteiro.</p>Fundação Estadual de Saúde/Escola de Saúde Pública de Sergipept-BRRevista Sergipana de Saúde Pública2965-4327<p><br /><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="license noopener"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciada com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="license noopener">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p>Perfil Epidemiológico de Pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1 no estado de Sergipe entre 2002 e 2012.
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<p><strong>Introdução:</strong> o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é caracterizado por um distúrbio autoimune pela associação entre fatores genéticos e fatores ambientais, sendo responsável por 10% dos casos mundiais de diabetes mellitus. O diagnóstico e o tratamento precoce são indispensáveis na prevenção e na progressão das complicações crônicas, bem como dos distúrbios agudos. <strong>Objetivo:</strong> analisar o perfil epidemiológico de pacientes portadores de DM1 atendidos na rede pública de saúde de Sergipe, cadastrados no Sistema HiperDia entre 2002 a 2012. <strong>Métodos:</strong> estudo transversal, com abordagem descritiva e prospectiva não concorrente com base em dados secundários nos municípios do Estado de Sergipe. Resultados: no período analisado, entre os Estados do Nordeste, Sergipe apresentou o menor índice de casos de DM1. A maioria dos casos de DM1 se concentrou na faixa etária entre 30 e 59 anos e foi representado majoritariamente pelo sexo feminino. Os principais fatores de risco identificados foram sedentarismo e tabagismo, e as comorbidades associadas mais frequentes foram presença de pé diabético, acidente vascular encefálico e doenças renais. <strong>Conclusão:</strong> o sedentarismo é o principal fator de risco observado nos pacientes cadastrados. O conhecimento atualizado do perfil epidemiológico dessa população, pode auxiliar os profissionais e órgãos de gestão da saúde a desenvolver ações direcionadas para a redução da incidência da doença, bem como no planejamento de ações para o seu controle.</p>Hebert Maia dos ReisGabriela Lelis da SilvaWallace Brener Santana CamposMarcus André Andres da SilveiraElisama Daniella Gomes Ferreira
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2023-12-212023-12-21222535Construção de ferramentas para padronização da classificação de risco em Unidade de Urgência de Sergipe
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<p> <span class="fontstyle0">Introdução: </span><span class="fontstyle2">as Unidades de Urgência 24 horas utilizam o acolhimento com classificação de risco para atender efetivamente os quadros clínicos ou agudizados. Contudo, alta demanda e falta de sistematização para a realização desse processo dificultam a identificação dos pacientes graves e agilidade no fluxo de atendimento ao aumentar o tempo de espera no atendimento dos usuários. </span><span class="fontstyle0">Objetivo: </span><span class="fontstyle2">descrever a construção e implementação do protocolo operacional padrão (POP) melhorar o fluxo de atendimento na Unidade de Urgência 24 horas em um município sergipano. </span><span class="fontstyle0">Métodos: </span><span class="fontstyle2">trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência sobre o processo de construção de um POP para a classificação de risco e de ferramentas para implementação na unidade, realizado entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023. As fundamentações teóricas para construção do protocolo seguiram as diretrizes do Ministério da Saúde sobre acolhimento com classificação de risco e instrumentos adotados em outras unidades de urgência. </span><span class="fontstyle0">Conclusões: </span><span class="fontstyle2">o uso de ferramentas assistenciais padronizadas é essencial para a resolutividade da superlotação e fluxo de comunicação nas unidades de urgência. Assim, o estudo identificou a necessidade da padronização da classificação de risco, bem como a sua importância para a sensibilização da população.</span> </p>Katherine Olga Correia Alves SantosBeatriz Cristina Machado RodriguesJulia Carolina Lima Fonseca MelloCamila Freire BarretoAna Thais Fontes SantosGuilherme Coelho DantasMaria do Carmo de Oliveira
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2023-12-282023-12-28226474TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (RAPS/SUS)
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<p>Introdução: a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é uma rede temática do Sistema Único de Saúde (SUS) que tem como foco a oferta de cuidado em saúde mental. O presente artigo se propõe a discutir a organização dos serviços que compõem essa rede, em torno dos chamados Transtornos Mentais Comuns (TMC), que são caracterizados pela presença de sintomas difusos de adoecimento psíquico sem que haja o fechamento de um diagnóstico formal. Método: trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada entre os meses de fevereiro e julho de 2023, no site no Ministério da Saúde (MS). Para essa revisão, foram analisados documentos como leis e portarias do SUS, que tratam dos serviços que compõem a RAPS. Resultados: a pesquisa aponta que os serviços de atenção primária constituem o lugar privilegiado de cuidado em relação aos quadros de TMC, sem deixar de enfatizar a importância do trabalho em rede. Conclusão: constata-se a necessidade de discussão ampliada sobre as políticas públicas de atendimento aos usuários com TCM na RAPs.</p>Klecia Batista
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2023-10-252023-10-2522824DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E FREQUÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.
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<p>O Brasil está entre os sete países responsáveis por mais de 90% dos casos de leishmaniose visceral humana (LVH), sendo a região Nordeste a mais endêmica. A LV também afeta cães, que apresentam sintomas debilitantes e podem ser fatais. Os cães, também, são importantes hospedeiros reservatórios desse parasita. No entanto, há carência de dados epidemiológicos sobre LV canina (LVC) no Brasil, principalmente na região nordeste. Portanto, o objetivo desta revisão sistemática foi demonstrar a frequência e a distribuição espacial da LVC nos estados do nordeste do Brasil. Realizamos buscas de manuscritos em nove bases de dados. Foram utilizados os seguintes descritores: leishmaniose visceral canina, nordeste do Brasil, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A análise dos 73 artigos selecionados demonstrou uma frequência de LVC de 4,1% no Nordeste do Brasil, de 1973 a 2022. O estado da Bahia apresentou a maior frequência (43,9%) e o Piauí a menor (1,9%). Esses dados demonstram, pela primeira vez, o caráter endêmico da LVC em toda a região nordeste e o caráter propício dessa região para o seu desenvolvimento. Esses dados também destacam a necessidade de ações governamentais e mais pesquisas por parte da comunidade científica. Como os casos caninos precedem os casos humanos, ações de controle são essenciais para melhorar a saúde humana.</p>Camila Caroline CarliniÂndria Silveira AlmeidaMichelle Barreto Gomes MeloAllan Dantas dos SantosMárcio Bezerra SantosRoseane Nunes de Santana CamposAdriana Gibara GuimarãesPriscila Lima dos Santos
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2023-12-222023-12-22223663ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
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<p>Introdução: a violência doméstica é um fenômeno que acomete milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo, desencadeando diversas consequências a curto, médio e longo prazo. Para enfrentá-la, a Atenção Primária em Saúde emerge como uma importante estratégia visto sua singularidade na prestação dos serviços. Objetivo: sintetizar as ações de enfrentamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes na Atenção Primária em Saúde. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa com estudos obtidos nas bases de dados BVS MS, SciELO, PubMed e EMBASE, norteada pela pergunta de pesquisa: “Quais as ações de enfrentamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes na Atenção Primária em Saúde?”. Os estudos investigados abordam a implementação de ações preventivas, através de programas educativos: SOS ajuda para os pais, Safe Environment for Every Kids, Practicing Safety e Play Nicely, e de educação em saúde, além de relatos de profissionais da saúde frente ao enfrentamento dos casos de violência doméstica contra crianças, adolescentes e suas dificuldades. Resultados: a síntese foi capaz de evidenciar diferentes ações de enfrentamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes no contexto da Atenção Primária à Saúde, que demonstram sua relevância através de resultados satisfatórios. Conclusão: por fim, fica evidente a necessidade de maiores esforços para seu combate, tanto por meio da disseminação de informações sobre os cuidados às crianças e adolescentes e da capacitação de profissionais de saúde, quanto através do fortalecimento de outros setores da saúde.</p>Maria Karina Melo de OliveiraLuís Ricardo Santos de MeloAndreia Freire de MenezesLara Leite de OliveiraRosemar Barbosa Mendes
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2023-12-312023-12-31227590